GENÉTICA HUMANA É RELEVANTE

31 de maio de 2011

ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA: A TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL OCORRE NA FASE LÚTEA, ONDE O NÍVEL DE PROGESTERONA É ALTO, SE REPETE A CADA CICLO LEVANDO À ALTERAÇÕES PSICOLÓGICAS, COMPORTAMENTAIS, MUDANÇAS FÍSICAS DE GRAVIDADE SUFICIENTE PARA RESULTAR NA DETERIORAÇÃO DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS E ATIVIDADES DIÁRIAS NORMAIS. O TRANSTORNO DISFÓRICO PRÉ-MENSTRUAL (TDPM) É CONSIDERADO UMA FORMA GRAVE DE TPM.

SE REPETE A CADA CICLO LEVANDO À ALTERAÇÕES PSICOLÓGICAS, COMPORTAMENTAIS, MUDANÇAS FÍSICAS DE GRAVIDADE SUFICIENTE PARA RESULTAR NA DETERIORAÇÃO DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS E ATIVIDADES DIÁRIAS NORMAIS. O TRANSTORNO DISFÓRICO PRÉ-MENSTRUAL (TDPM) É CONSIDERADO UMA FORMA GRAVE DE TPM.

A tensão pré-menstrual (TPM) ocorre geralmente da metade para o final da fase lútea, onde há um nível elevado de progesterona, e é uma situação que pode se repetir a cada ciclo menstrual, podendo apresentar alterações psicológicas, comportamentais, mudanças físicas de gravidade suficiente para resultar na deterioração das relações interpessoais e atividades diárias normais. O transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) é considerado uma forma grave de TPM. Disforia é uma mudança repentina e transitória do estado de ânimo, tais como sentimentos de tristeza, pena, angústia. É um mal estar psíquico acompanhado por sentimentos depressivos, tristeza, melancolia e pessimismo.
Na depressão emocional há o chamado afeto disfórico, com estado de ânimo disfórico persistente, contínuo e intenso. Não obstante, a disforia (não o afeto disfórico) pode existir transitoriamente em pessoas sem a doença depressiva.Entre os quadros de disforia existe um tipo específico chamado de Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM). O Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM) acomete entre 3% e 8% das mulheres durante seus anos reprodutivos, segundo estimativas internacionais. Esse quadro representa um subtipo da Síndrome Pré-Menstrual, no qual as manifestações são mais graves e mais numerosas e em que predominam as alterações do humor e do comportamento. Para a formulação de um diagnóstico de Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM) é necessário que ocorra uma importante alteração do humor (irritabilidade, tristeza, ansiedade ou labilidade afetiva), além de um quadro clínico que cause prejuízo nas atividades ocupacionais, conflitos nos relacionamentos interpessoais ou isolamento social; e que a maioria dos ciclos dos últimos 12 meses tenha tido expressivos sintomas. Atualmente estão sendo efetuados estudos que corroboram com as seguintes etiologias: a deficiência de serotonina é defendida, pois as pacientes que são mais afetadas pela tensão pré-menstrual (TPM) têm diferenças nos níveis de serotonina.
Os sintomas da TPM podem responder aos inibidores seletivos de serotonina, que são medicamentos que aumentam a quantidade de serotonina em circulação; o magnésio e a deficiências de cálcio são defendidas como causas nutricionais da TPM. Estudos avaliando a suplementação de magnésio e cálcio melhora sintomas físicos e emocionais; as mulheres com TPM têm muitas vezes uma resposta exacerbada às alterações hormônais. Embora os níveis de estrogênio e progesterona são similares às das mulheres sem TPM, rápidas mudanças nos níveis desses hormônios promovem respostas emocionais e físicas exacerbadas; outras teorias sendo investigadas incluem o aumento da endorfina (hormônio do bem-estar), alterações no sistema ácido gama-aminobutírico (GABA), e hipoprolactinemia (prolactina é um hormônio produzido na hipófise responsável pela lactação). Os sintomas da TPM podem afetar até 90% das mulheres em idade reprodutiva em algum momento durante suas vidas. Quase 20% das mulheres experimentam a TPM; aproximadamente 10% são afetadas severamente. Estudos indicam que 14 a 88% das adolescentes têm sintomas moderados a graves. Outro indica que 3 a 5% das mulheres preenchem os critérios para transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM).
Dois fatores de risco para a TPM são obesidade e tabagismo. Pesquisas revelam que mulheres com índice de massa corporal (IMC) de 30 ou acima têm quase três vezes mais probabilidade de ter TPM que as mulheres que não são obesas. as mulheres que fumam têm duas vezes mais probabilidade de ter sintomas mais graves de TPM. A incapacidade para manter as atividades normais é parte da definição da doença, daí, a morbidade estar relacionada à perda de função. A TPM afeta as mulheres com ciclos ovulatórios. As adolescentes com mais idade tendem a ter sintomas mais severos do que as adolescentes mais jovens. As mulheres em sua quarta década de vida tendem a ser mais severamente afetadas. Na menopausa a TPM deixa de existir.

Dr. João S. Caio Jr
Endocrinologista – Neuroendocrinologista
CRM: 20611

Dra Henriqueta V. Caio
Endocrinologia-Medicina Interna
CRM 28930

Como Saber Mais:
1. A TPM pode apresentar alterações psicológicas, comportamentais, mudanças físicas de gravidade suficiente para resultar na deterioração das relações interpessoais e atividades diárias normais... 
http://drcaiojr.site.med.br/index.asp?PageName=TPM 

2. O transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) é considerado uma forma grave de TPM... 
http://reposicaohormonal2.blogspot.com/ 

3. Quase 20% das mulheres experimentam a TPM; aproximadamente 10% são afetadas severamente... 
http://reposicaohormonal2.blogspot.com/
 
AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS E REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.

Referências Bibliográficas: 
A Megan Moreno, MD, MED, MPH , professor do Departamento de Pediatria, Secção do Adolescente, Faculdade de Medicina Auxiliar de Wisconsin-Madison Escola de Medicina e Saúde Pública; Sociedade de Medicina do Adolescente; Co-autor (s) Ann Giesel E, MD Professor Clínico da Divisão de Medicina do Adolescente, Departamento de Pediatria da Universidade de Washington; Sociedade Norte-Americana de Ginecologia Pediatria e Adolescente e Associação Médica do Estado de Washington; Cara Beth Rogers da Universidade de Rochester; Liana Chaves Roxanne, MD Professor Assistente do Departamento de Pediatria, Craig Dalsimer-Divisão de Medicina do Adolescente, do Hospital Infantil da Filadélfia; Academia Americana de Pediatria e Sociedade de Medicina do Adolescente.
Esta matéria tem por objetivo ético, orientar pacientes a procurar seus médicos para ação preventiva. Figuras meramente ilustrativa sem significado cientifico.

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